Pode ser frustrante sair para fotografar, chegar a casa com 139 ficheiros e pouco ou nada nos entusiasma. No entanto, nunca apago fotos, guardo tudo, hoje em dia ter um aterro ou lixeira digital não é assim tão caro.
Uma outra abordagem, a de um dos comparsas de passeio, é filtrar no acto de fotografar. A luz era muito forte, a paisagem não estava muito inspiradora, por isso ele deve ter chegado a casa com 6 ou 7 ficheiros em vez dos meus 139. E 6 ou 7 bons ficheiros.
Mas depois entra o acaso, submetem-se os ficheiros que não entusiasmam a brincadeiras maldosas e aparece algo.
Um dos fotógrafos de que gosto muito diz que: "...não se pode polir um pedaço de m@#$%" e eu concordo. Quando se quer chegar aos resultados que ele obtém.
Mas para gente normal como eu, ás vezes de esses pedaços destinados ao aterro digital surgem imagens que nos dizem algo. Esta imagem propositada-descarada-desajeitadamente descolorida e escurecida fez-me nostálgico em relação à cidade onde nasci e vivo...
"Figueira, Figueira da Foz..."
No comments:
Post a Comment